domingo, 7 de julho de 2013

Filme a Hospedeira - Stephenie Meyer - Crepusculo - Andrew Niccol,William Hurt, Saoirse Ronn

FILME - A Hospedeira

PS: Antes de vocês assistirem esse filme ou qualquer outro, por favor, ligue seu filtro mental. Não se deixe mover pelas emoções ou as paixões que pensam sentir em relação a certos assuntos que o sistema já conseguiu encantar nas pessoas.  Eu assisti o filme ontem - já comentei sobre filmes que tentam promover vampiros usando o amor - romance entre humanos e eles para pegar as pessoas - faze-las se envolver e aceitar a outra parte como parte sua.

As almas são tão cruéis quantos eles dizem que humanos eram, prestem bem atenção nisso!

Mas, a impressão pela ordem que tudo se encontra é que eles sao organizados e portanto no sao capazes de serem tão brutais qto dizem que humanos são ou eram. Você mantendo-se livre de cair nas ciladas que esses filmes possuem; fisgando os incautos que levados por sua paixão pelo assunto que o filme dá vida, deixam entrar todas as mensagens de comportamento, sentimentos, aceitação par as coisas incompreendidas, desconhecida ou inaceitáveis.

Nao quero comentar mais nada para nao estragar o filme de voces...nao leia o resto da minh postagem, pois pela critica pode-se saber muito do filme.

Assista o filme depois você lê o resto.


Nesse primeiro link abaixo tem uma resenha curta - e mais abaixo voce ler a resenh do site AdoroCinema

http://www.guiadasemana.com.br/cinema/filmes/sinopse/a-hospedeira
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AdoroCinema

Sinopse e detalhes


A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.

Críticas AdoroCinema A Hospedeira 

 http://www.adorocinema.com/filmes/filme-173053/criticas-adorocinema/


Críticas AdoroCinema A Hospedeira

2,5
O preço a ser pago
De Francisco Russo
A Terra está em paz, sem violência, sem fome e com os problemas ambientais resolvidos. Uma situação aparentemente ideal, onde todos convivem em harmonia, respeitando o próximo e, se possível, ajudando-o. Entretanto, para que este mundo existisse a humanidade teve que pagar um preço: a perda de sua autonomia. Afinal de contas, todas estas conquistas apenas vieram quando seres alienígenas conhecidos como Almas chegaram ao planeta. Foram eles que, após se infiltrarem nos seres humanos, passaram a usar seus corpos como bem entendessem.

Foto - FILM - Host : 173053O confronto entre aliens pacíficos contra humanos violentos é o aspecto mais interessante por trás de A Hospedeira. Não necessariamente pelo embate em si, mas pelas características ressaltadas de cada lado, especialmente o uso da instabilidade emocional como causa de tantos contratempos provocados pelo homem. Diante disto, vem a inevitável pergunta: a perda do controle do planeta pelos humanos seria um preço alto demais a ser pago em nome de uma sociedade mais justa? Esta é a sombra que permeia parte do filme, especialmente no início, onde a invasão é apresentada através de uma narração em off. Tantas são as benfeitorias promovidas pelos alienígenas que eles chegam a ganhar uma certa simpatia do espectador, por mais que sejam também os responsáveis pela anulação da raça humana. Pensando no planeta como um todo, e deixando de lado os interesses humanos, por que não?

Infelizmente, esta interessante questão não dura muito tempo em cena e logo perde espaço para romances juvenis e cenas de ação, daqueles capazes de entreter o público sem provocar grande reflexão. A Hospedeira não tem a pretensão de promover debates, ao menos esta jamais foi a intenção da autora Stephenie Meyer. Todo este cenário serve apenas como pano de fundo para que ela repita parte da fórmula usada na saga Crepúsculo: uma jovem como protagonista, doses cavalares de romantismo meloso e a pregação de uma sociedade baseada no respeito. Este último ponto fica mais explícito não em relação aos alienígenas, mas através da comunidade liderada por William Hurt. Pegue os elementos principais – viver em paz, uma certa hierarquia, não prejudicar outras pessoas, respeito entre eles – e veja como ela é parecida com a família Cullen, de Crepúsculo - descontando as características vampirescas, é claro. Muda-se o cenário, não o conteúdo.

Foto - FILM - Host : 173053A trama, desta vez, acompanha a saga de Melanie Stryder, uma das humanas que vivem escondido, sempre fugindo das Almas. Vivendo com o irmão caçula e o namorado Jared – com quem tem alguns dos diálogos mais piegas do filme -, ela praticamente se entrega aos alienígenas para permitir que o maninho consiga escapar. À beira da morte, a Alma Peregrina é inserida dentro de seu corpo e a cura. A partir de então tem início um confronto dentro de Melanie, já que a consciência da garota permanece viva, apesar dela não ter mais controle do próprio corpo. O embate entre Peregrina e Melanie acontece mentalmente, revelado ao espectador através de conversas entre as duas. Para que jamais haja dúvidas sobre quem é quem foi usado um truque simples e eficaz: enquanto Peregrina sempre tem um tom de voz sóbrio, Melanie exagera bastante nas emoções e entonações. Com o tempo, Peregrina fica cada vez mais fascinada com as emoções vividas por Melanie e passa a ter um misto de curiosidade e simpatia pela garota. O suficiente para trair sua espécie e ajudá-la.

Foto - FILM - Host : 173053Daí em diante entram em cena todos os truques típicos de Stephenie Meyer: triângulos amorosos, perseguição obsessiva, romantismo piegas e algumas lições de moral. Um aspecto interessante é o modo como o diretor Andrew Niccol constrói esta realidade futurista, mas com um pé fincado nos dias atuais. O ambiente das Almas é sempre muito claro, esterilizado, lembrando até mesmo a cidade espiritual do brasileiro Nosso Lar. Por outro lado, os humanos têm características mais rústicas, com roupas de cores ligadas à terra. Por mais que esta diferenciação seja interessante, até mesmo para ressaltar as diferenças de cada lado, nem sempre funciona tão bem. Os carros e helicópteros prateados usados pelas Almas são de um tremendo mau gosto visual. De qualquer forma, fica bastante claro o porquê da autora Stephenie Meyer ter insistido tanto para que Niccol fosse o diretor da adaptação, levando em conta seu passado no comando de ficções científicas do porte de Gattaca - Experiência Genética e O Preço do Amanhã.

Como um todo, A Hospedeira interessa mais pelo seu contexto do que a história em si. De ritmo lento, especialmente a partir do momento em que Melanie/Peregrina encontram a comunidade liderada pelo tio, o filme acaba se tornando cansativo. Já Saoirse Ronan tem uma atuação meramente burocrática, já que usa os extremos para compor suas personagens. A impossibilidade de promover alguma mescla prejudica seu trabalho, que acaba caindo no estereótipo. O mesmo vale para o restante do elenco, que não consegue trazer algum brilho ao filme.
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-173053/
 
Resenha do livro:
http://coisasdelyna.blogspot.de/2012/12/resenha-sobre-o-livro-hospedeira-host-e.html